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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Imagem Pública de Rotary

Em 23 de fevereiro comomoramos mais um aniversário desta nossa maravilhosa organização chamada Rotary International, assim é tempo de nossos clubes começarem a se organizarem para promoverem ações que divulguem os Rotary Clubs em seus municípios.

Em breve estaremos encaminhando sugestões de ações, mas cada clube já deve ter sua estratégia montada de acordo com as particularidades da comunidade o qual está inserido.

Kassima T G Campanha
Presidente da Comissao de Imagem Pública de Rotary D 4600

Segue texto de Roberto Petis Fernandes, extraido da Brasil Rotário


A FORÇA DA IMAGEM

Preliminarmente, faz-se necessário aclarar o que seja imagem, definida no Dicionário da Comunicação, dos professores Carlos Alberto Rabaça e Gustavo Barbosa, como: “Conceito ou conjunto de opiniões subjetivas de um indivíduo, do público ou de um grupo social, a respeito de uma organização, de uma marca, de uma instituição. A imagem é a representação mental, consciente ou não, formada a partir de vivências, lembranças e percepções passadas e passíveis de serem modificadas por novas experiências. As imagens afetam atitudes e opiniões de um indivíduo, ou grupo de indivíduos, mas podem, também, ser influenciadas e modificadas por atitudes e opiniões”.
Exemplificando: a imagem que uma pessoa tem de um partido político ou de um postulante a uma cadeira no parlamento influirá decisivamente a favor ou contra a agremiação ou o candidato, por ocasião de uma eleição.
Para o consumidor, a imagem de um produto ou de uma marca determina padrões de comportamento de compra.
A forma como uma organização se situa na percepção pública é resultado de fatores ponderáveis e imponderáveis, que podem comprometer o seu desempenho (imagem negativa) ou auxiliar no esforço para atingir os objetivos programados (imagem positiva).
Qualquer organização tem sua imagem pública: boa ou ruim. A escolha do adjetivo é responsabilidade dos gestores dos instrumentos de relacionamento com a sociedade.
A imagem de uma empresa, de um órgão governamental ou de uma instituição, a exemplo do Rotary, junto à opinião pública, influirá sobre a compreensão e a receptividade da população para com suas atividades e programas. Por isso, é importante que estejamos alertas para as oportunidades de divulgar as iniciativas de nossa instituição, cujos objetivos caminham invariavelmente em sintonia com as aspirações da sociedade.

Posição do Rotary
O Rotary se esforça para estar, permanentemente, alinhado entre os prestadores de serviços à coletividade que mais se destacam por sua imagem positiva e tem conseguido manter esta posição desde sua criação, em Chicago, no ano de 1905. Planejando o ponderável e administrando o imponderável – como o lamentável estupro e o covarde assassinato por afogamento de uma bolsista dinamarquesa no Rio de Janeiro – com o máximo de previsão e o mínimo de improvisação.
É nesta linha de prudência e equilíbrio que temos atuado nos diversos nichos do conhecimento e da comunicação, com destaque para a Brasil Rotário, revista regional oficial do RI, que tenho a responsabilidade de dirigir. Com tiragem mensal de 49 mil exemplares, distribuídos prioritariamente aos rotarianos, e um índice de leitura superior a 300 mil pessoas, a publicação está entre os 31 magazines de Rotary que circulam em 124 países, atingindo cerca de 1 milhão e 300 mil companheiros, autoridades e formadores de opinião.

O valor da informação
Com o surgimento da informática, dos sistemas de transmissão de som, imagens e dados através de satélites, as distâncias entre quaisquer partes do mundo passaram a ser medidas por frações de segundos. Tóquio está a menos de um segundo do Rio de Janeiro, enquanto, na mesma velocidade, podemos estar conectados com Nova York, Londres ou Paris.
As redes de comunicação via satélite transformaram o mundo num grande palco e numa enorme platéia, capaz de ser informada, coletiva ou individualmente, de tudo o que acontece nas mais remotas regiões.
Como resultado, a sociedade passou a ser mais informada e crítica, e a exigir sempre maior volume de notícias, estabelecendo parâmetros de comparação e de avaliação entre fatos e tendências.
As indesejáveis guerras, explosões nucleares, conflitos étnicos e religiosos e as dificuldades da ONU – Organização das Nações Unidas – para buscar a paz, objetivo prioritário do Rotary, são parte do menu noticioso oferecido, a cada segundo, a milhões de leitores, telespectadores e internautas.
Nesse cardápio, o Rotary também poderá estar incorporado, quando no centro das atenções, tanto em suas atividades no Rio de Janeiro quanto em suas ações em Chicago ou Washington.
Um acontecimento que envolva nossa instituição em Atlanta ou em Buenos Aires estará a poucos segundos do domínio de brasileiros, ingleses, franceses e italianos.
A maneira de falar e de escrever em qualquer idioma – mesmo para pessoas de formação profissional e nível intelectual semelhantes – diferem, às vezes, de forma acentuada, em função de regiões geográficas, hábitos, costumes, cultura e idade. A audição, a leitura e a decodificação de informações, conseqüentemente, em certas ocasiões não correspondem ao objetivo de quem emite uma ordem, uma orientação ou dá uma notícia. Isto porque, nos códigos de interpretação de cada pessoa ou coletividade, as palavras nem sempre têm o mesmo significado para todos. Embora os dicionários definam, com razoável precisão, o sentido dos vocábulos.
A expressão do pensamento, falado ou escrito, para um grupo de cientistas nucleares tem valores inerentes à sua atividade. Que não se identificam, por exemplo, com a linguagem adotada por advogados, economistas e engenheiros, que também possuem suas formas de comunicação.
Entre grupos homogêneos – médicos, arquitetos, biólogos – o entendimento se faz de maneira natural e compreensiva. Mas quando a heterogeneidade dos grupos domina o universo ao qual as mensagens são dirigidas – contadores, eletricistas, mecânicos, porteiros – a compreensão se dá de maneira menos eficiente, ou até confusa, caso não se tome o cuidado de encontrar palavras e expressões comuns a todos.
A universalização da linguagem é um processo de permanente busca de compreensão, sem distorção ou dúvida, dos conceitos emitidos e aceitos nos mesmos valores de emoção e intensidade entre autor e receptor de uma informação.
Redigir e remeter uma carta, expedir uma circular, enviar um e-mail ou divulgar normas de procedimento não significa, necessariamente, a solução de um possível problema. Mesmo que as mensagens cheguem de forma apropriada a seus destinatários.

Texto acessível
Ao receber uma informação, falada ou escrita, as pessoas processam as indicações transmitidas e concluem de acordo com o seu grau de conhecimento, que pode não ser suficiente para alcançar o objetivo do emissor da mensagem.
Com base nas premissas levantadas, é aconselhável, antes de se preparar e distribuir uma informação, alinhar, de forma clara e precisa, o conteúdo do que se pretende divulgar, escolhendo palavras de fácil entendimento e uso geral. Afinal, um comunicado, uma circular ou uma notícia para a imprensa, não são peças literárias, nem instrumentos de demonstração de erudição.
A simplicidade nas mensagens pode ser conseguida adotando-se o princípio da redação jornalística, que obriga o texto a responder seis interrogações: O quê? Quem? Onde? Como? Quando? e Por quê?
É nesse cenário que podemos e devemos atuar em benefício da imagem pública do Rotary. Conscientes de que jornais, revistas, emissoras de rádio e de televisão – com raras exceções (televisões educativas e algumas rádios estatais) – são empresas privadas que buscam o lucro, através da venda de espaço e exemplares (veículos impressos) e de tempo (veículos eletrônicos), oferecendo, em contrapartida, informação jornalística e entretenimento, opinião e serviços. Não para pagar a publicação de qualquer notícia das atividades de Rotary, o que seria condenável. Mas para oferecer aos jornalistas o ingrediente fundamental ao seu trabalho: a informação.
Os programas e as ações do Rotary, sempre voltados para a melhoria da qualidade de vida das populações, são insumos de grande potencial jornalístico, quando alicerçados sobre dados objetivos, informações concisas, declarações firmes e dimensionamentos numéricos. Para que os profissionais de imprensa possam oferecer aos leitores, ouvintes e telespectadores a visão emocional do tema que está sendo apresentado. Por isto a necessidade de respostas aos seis itens abordados anteriormente.
Claro que, para alcançar eficiência neste mister, precisamos estabelecer linhas de diálogo com os principais dirigentes da imprensa na região onde atuamos. Certos de que, também eles, têm o mesmo objetivo de servir à comunidade, quanto às ações de nossa instituição. Não é difícil nem complicado criar um canal de entendimento com os profissionais que comandam o universo da comunicação. Basta vontade política e determinação.
Ao registrar as notícias relativas à movimentação do Rotary, os jornalistas estarão prestando importantes serviços à comunidade e, de certa forma, estimulando o ingresso de novos associados em nossos clubes.

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